Na última quarta-feira (20), mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) se reuniram em frente à sede da Beneficência Portuguesa em um ato de protesto. O motivo: a empresa de plano de saúde não tem repassado a verba necessária para o tratamento de seus filhos na Pestalozzi de Sumaré.
Thais Luiz Oliveira, mãe de duas crianças em tratamento, expressou sua preocupação com a falta de atenção por parte da administração da Beneficência Portuguesa. Ela relatou a falta de retorno e empatia da empresa, que orienta as famílias a aguardarem posicionamento da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Apesar dos pagamentos em dia do plano de saúde, a empresa não tem realizado os repasses para a instituição de tratamento, o que coloca em risco o atendimento de 21 crianças, pois o instituto informou que pela ausência de repasses desde outubro de 2023, os tratamentos irão se encerrar até o dia 31 de março de 2024.
A manifestação ganha força diante da falta de comunicação da Beneficência Portuguesa, que não responde e-mails e não oferece uma posição clara para a resolução do problema por telefone. O protesto é um clamor por empatia e responsabilidade da empresa para com as famílias afetadas pela interrupção do tratamento de TEA.