A Secretaria Municipal de Saúde de Sumaré começou, nesta sexta-feira (17), a primeira fase da ação de intensificação de busca ativa de casos de tuberculose. A atividade seguirá em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) – inclusive na urgência e emergência – por duas semanas, até o dia 31 de março. A mobilização faz parte da programação em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado no dia 24 deste mês. A doença é infectocontagiosa com forte determinante social e grande potencial de impacto à saúde pública.
Enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Maria Zélia Dantas, responsável pelo Programa Municipal de Combate à Tuberculose, explica que o tratamento da doença dura, no mínimo, seis meses, é gratuito e está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde), devendo ser realizado, preferencialmente, em regime de TDO (Tratamento Diretamente Observado).
O último boletim da Secretaria de Saúde acerca da doença mostra que, desde o início deste ano, 18 pessoas já foram diagnosticadas com tuberculose. Em 2022, Sumaré registrou 67 casos da doença.
"A tuberculose está no nosso meio. Na van, nos ônibus e nas escolas. Muitas vezes as pessoas abandonam o tratamento e depois retomam, isso pode levar a resistência aos medicamentos”, comenta a enfermeira.
Zélia diz ainda que, apesar da doença ter cura em 100% dos casos, a descontinuidade do tratamento é a maior responsável pelo agravamento dos sintomas.
A Vigilância Epidemiológica orienta todas as pessoas com quadro de tosse e que esteja com expectoração (catarro) a realizar o exame de escarro para diagnóstico de tuberculose, independentemente do tempo da tosse.
Sinais e sintomas mais frequentes:
- Tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue;
- Cansaço excessivo e prostração;
- Febre baixa geralmente no período da tarde;
- Suor noturno;
- Falta de apetite;
- Emagrecimento acentuado;
- Rouquidão.