O Ministério Público - MP decidirá se há denúncia. Defesa alega legítima defesa. Atividades parlamentares retomadas após afastamento por dois meses. (Inquérito policial encerrado revela indícios de participação do vereador Sirineu Araújo no homicídio de Rafael Emídio da Silva. MP deve analisar denúncia. Parlamentar retoma funções após afastamento.)
A Polícia Civil de Sumaré concluiu o inquérito que investiga o vereador Sirineu Araújo, do Partido Liberal (PL), pelo assassinato de Rafael Emídio da Silva, ocorrido em agosto de 2023, na região do bairro Maria Antônia. Sirineu Araújo foi indiciado por homicídio qualificado, alegando legítima defesa. O delegado responsável pelo caso, Lúcio Antônio Petrocelli, afirmou ter elementos suficientes para incriminá-lo.
O inquérito foi entregue ao Ministério Público para avaliação e possível oferecimento de denúncia. O advogado de Sirineu Araújo afirmou que o vereador continuará colaborando com as investigações.
No mês passado, Sirineu Araújo procurou a polícia para relatar ameaças de morte e roubos em suas propriedades. A defesa não relacionou diretamente esses eventos ao caso do assassinato de Rafael Emídio.
O vereador, que esteve afastado das atividades parlamentares por dois meses, já retornou ao trabalho. O crime ocorreu em uma rua movimentada, onde Rafael Emídio foi atingido por tiros e atropelado pela caminhonete do vereador.
Sirineu Araújo admitiu ter cometido o assassinato, alegando que agiu em legítima defesa, pois estava sendo ameaçado por Rafael Emídio, que tinha antecedentes criminais. Segundo ele, mesmo após ser baleado, Rafael Emídio teria se levantado e atravessado na frente do veículo, o que levou ao atropelamento.
O Ministério Público irá decidir se apresenta ou não denúncia contra o vereador Sirineu Araújo, que permanece em liberdade aguardando o desfecho do caso.