A corrida pela entrega imediata está cada vez mais acirrada entre os grandes players do varejo digital. Se até poucos anos atrás as encomendas levavam semanas para chegar, hoje os consumidores dão preferência às empresas que conseguem garantir o envio em poucas horas (ou até em minutos).
Para oferecer a melhor experiência para esse cliente, que por vezes deixa de comprar se o prazo não estiver adequado à sua necessidade, as gigantes do setor (como Amazon, Americanas, Aliexpress, Via, Zé Delivery, Magalu e Mercado Livre) vêm investindo na otimização dos processos de logística e aprimorando seus modelos de operações, tecnologias utilizadas e suas decisões estratégicas, no intuito de suprir a crescente demanda do e-commerce, potencializada pela pandemia.
Dados da Ebit/Nielsen, plataforma que mensura o mercado brasileiro de vendas on-line, apontam que, apenas no primeiro semestre de 2021, as vendas do comércio eletrônico atingiram R$ 53,4 bilhões, o que representa um aumento de 31% em comparação ao mesmo período de 2020.
De acordo com o presidente da Acias (Associação Comercial e Industrial de Sumaré), Felipe Alberto Verza Ferreira, a cidade de Sumaré está aderindo a nova modalidade e gerando maiores lucros para os comerciantes locais.
“O comércio de Sumaré vem aderindo ao e-commerce assim como tem acontecido em todo o país. O consumidor está comprando cada vez mais de forma on-line. É uma tendência que ganhou força ainda maior com a pandemia. Essa modalidade apresenta vantagens para o consumidor e para o lojista. Para o comércio, por exemplo, uma das vantagens é poder funcionar por tempo integral.”, informou Felipe.
Com essa nova tendência e necessidade de vender mais, para o comerciante o e-commerce é uma vantagem muito grande, pois não tem um limite geográfico e para o consumidor o grande diferencial é poder comprar sem precisar sair do conforto de sua casa, além das facilidades de pagamento e variedades do produto.
“Ao contrário do que muitos imaginam, as vendas on-line não atrapalham as vendas físicas. Pelo contrário. As vendas pela internet são uma extensão do balcão físico. É mais uma possibilidade que o lojista apresenta para o consumidor fazer suas compras. E além disso, uma boa parte dos consumidores ainda mantém o hábito de comprar presencialmente porque gostam do contato pessoal, da experiência de escolher o produto, tocar e experimentar antes de comprar.” Disse o presidente da Acias.
Na cidade de Sumaré, assim como em outras cidades, cada lojista tem uma maneira própria de realizar suas vendas on-line, através de redes sociais e sites e com isso o próprio lojista organiza e gerencia sua forma de entrega, que pode ser feito através dos Correios, motoboys e plataformas de vendas, buscando melhores formas de entregas rápidas para os consumidores.
